O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) assumiu oficialmente o cargo de ministro de Minas e Energia neste domingo, 1 de janeiro de 2023, como um dos atos ocorridos durante a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, em seu terceiro mandato como presidente da República. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União, no início da noite, logo após a assinatura dos termos de posse no Palácio do Planalto.
Ele está à frente da pasta que atua sobre um tema amplamente abordado nos discursos que foram feitos ao longo da cerimônia ocorrida em Brasília.
O próprio presidente Lula foi o primeiro a citar a importância da transição energética e das fontes renováveis no processo de combate às mudanças climáticas. “Vamos iniciar a transição energética e ecológica para uma agropecuária e uma mineração sustentáveis, uma agricultura familiar mais forte, uma indústria mais verde”, discursou Lula.
Em outros dois momentos de seu primeiro discurso disse: “Somos responsáveis pela maior parte da Amazônia e por vastos biomas, grandes aquíferos, jazidas de minérios, petróleo e fontes de energia limpa. Com soberania e responsabilidade seremos respeitados para compartilhar essa grandeza com a humanidade – solidariamente, jamais com subordinação”, citou.
E ainda, “Nossa meta é alcançar desmatamento zero na Amazônia e emissão zero de gases do efeito estufa na matriz elétrica, além de estimular o reaproveitamento de pastagens degradadas”.
Logo depois foi a vez do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), falar durante a sessão solene de posse e entre os diversos assuntos que abordou também citou esse avanço à economia de baixo carbono com o protagonismo, além das fontes de energia limpa, do hidrogênio verde para o avanço do país para o futuro.
Pouco antes, na tarde do domingo foi publicada edição extra com os decretos datados de 31 de dezembro de 2022, contendo a exoneração dos ministros que terminaram o governo que se encerrou, entre eles, Adolfo Sachsida, agora ex-ministro. Assinados pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão, uma vez que Jair Bolsonaro viajou aos Estados Unidos.